saia do velho mundo e desbrave novos mares. Peixe pulando de um aquário cheio para outro vazio.

10 dicas para iniciar um plano de transição de carreira ou de vida

Transição de carreira ou de vida não é fácil, mas nem de longe, impossível também.

Após anos tendo clareza do que responder “em uma frase” sobre quem eu era e o que fazia, desde 2015 me vi em um lugar mais perdida do que jamais estive. E isso foi libertador, apesar de levar um bom tempo para entender o que está por trás desta “perdição”. 

Atuei quase 20 anos numa mesma multinacional e nela tive a oportunidade de passar por diversas áreas, diretorias e cargos – ou seja, transitando muito.

Não sentia dificuldade para responder esta questão ao mercado. Até finalmente iniciar a tal transição de carreira e de vida, optando por seguir livre – ou em outras palavras, sem depender de um empregador. 

Você não tem ideia do alívio que senti quando ouvi pela primeira vez a palavra polímata, junto de seu significado. Pensei: pronto, simples assim! SQN. Ninguém – ou quase ninguém – sabe o que é isso.

De forma simplista, um polímata é alguém que tem conhecimentos profundos sobre diversas áreas. Que fique bem claro que não me sinto uma gênia por conta disso, como alguns talvez pensariam. Simplesmente, encontrei uma definição que depois de minha decisão de sair do mundo corporativo, não encontrava formas de descrever quem eu era profissionalmente falando e o que fazia. 

O difícil era ter que lidar com um sentimento interno de que estava indo tudo bem, seguindo minha intuição, mas o tempo todo sentia um certo desarranjo com o discurso do mundo externo.

Culpa um pouco também desse tal de marketing. Posicionamento. A pressão que tantos bons mentores em minha jornada me colocavam sobre ter clareza de meu posicionamento era constante. Me senti angustiada por isso ao longo de quase 4 anos. Não os culpo por esta minha angústia, sou profissional de marketing também. 

O grande medo ao passar por uma transição de carreira ou vida: falta de geração de renda 

Em meio a tudo isso, qual era o meu maior medo? Não resistir ao vale, como dizemos no ecossistema das startups, especialmente do ponto de vista financeiro. Contas para pagar. Necessidades mínimas do padrão que eu já tinha atingido após anos investindo em educação, formação continuada e ralando na prática. Muito.

Não me refiro a supérfluos, como bens de consumo além das necessidades básicas, isso eu já tinha me preparado mentalmente para me ver livre destes desejos. Falo de coisas como educação dos filhos, comida na mesa, pagar as contas de moradia e saúde. 

Mas foi apenas ao me permitir fluir nesta incrível e desafiadora jornada de transição de carreira que me descobri em um nível que dentro de uma organização tradicional hoje, jamais seria possível. Comecei a me conectar com o verdadeiro sentido da vida e do que ela significa para mim. E consequentemente, comecei a fluir na abundância.

A jornada de transição não pode ser tratada como sprints em sua vida.

Eis então que aqui trago dicas que adoraria ter ouvido e compreendido bem no início desta jornada: 

1 | Você se conhece como acredita que se conhece? 

Comece buscando compreender o que você já faz de melhor e com muito prazer, mesmo que isso não esteja conectado com a sua atual geração de renda hoje. 

2 | Verifique e reflita sobre suas fontes de inspiração. 

Descubra 3 ou 4 grandes fontes inspiradoras em torno de sua resposta. Qual a qualidade destas fontes? Quão diversas elas são? Acredite, o seu potencial está diretamente relacionado a estas respostas. 

3 | A serviço do mundo ou… às suas necessidades individuais? 

Pense em como isso poderia estar a serviço do mundo hoje. É disso que o mundo precisa. Não pense em monetização, neste momento.

4 | Apure a sua intuição. 

Perceba e busque informações de tudo que está muito em alta hoje em torno disso. Ou não. E perceba como isso ressoa em seu corpo e mente ao longo de alguns dias, talvez semanas.

5 | Trabalhe um pouco sua habilidade de pensamento antecipatório. 

Busque tendências fortes em relatórios de tendências e estudos sobre o que está por vir nos próximos 2, 3 anos em torno de seu tema.

6 | Hora de imaginar! 

Pire. Viaje. Vá para 2030. 2040. Não se preocupe com o que os outros vão pensar. Liberte-se de suas crenças limitantes. Por um momento, deixe de lado as informações coletadas e processadas acima. Simplesmente, permita-se agir como uma criança de 5 anos pensando como será sua vida daqui 10, 20 anos.

7 | Agora, descanse. 

Simplesmente descanse. Medite. Esqueça. Aprenda a esperar. Para isso, deve estar atento ao seu nível de ansiedade. Medite.

8 | Momento a-há! 

Conforme algumas sacadas lhe forem vindo a cabeça, anote-as sem titubear. Não as deixe passar. Organize isso em algum lugar, sem se preocupar em deixar tudo tão certinho, mas não permita que a sacada se vá sem anotar.

9 | Pense em uma hipótese mínima 

Isso, em torno de um de seus a-hás, aquele que parece que vem se fortalecendo mais ao longo dos dias. Qual é o mínimo que preciso buscar validar com dados – empíricos, em princípio – para sentir se parece mesmo fazer sentido esta ideia?

10 | Rode um MVE.

Que significa um Experimento Mínimo Viável, parecido com um MVP, mas ainda mais simples. Se nunca ouviu falar de MVP e como se faz, indico este artigo sobre metodologia lean. E observe o que acontece. Reajuste o que sentir necessário, inclusive suas crenças limitantes. ; )

Se permitindo viver estas 10 dicas, você se surpreenderá no mínimo com novos insights e novos aprendizados para a sua vida. E quem sabe até também gerar muita abundância em sua vida?

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